Dentro de um cenário cada vez mais complexo e margens apertadas, a eficiência operacional no varejo vai além de um diferencial competitivo: ela é uma das bases estratégicas dos negócios.
Afinal de contas, estamos falando de um princípio que, se bem implementado, traz mais controle para as operações, ao mesmo tempo em que reduz perdas, aumenta a rentabilidade e potencializa o uso inteligente dos recursos.
No vídeo acima, resumimos o conceito de eficiência operacional, levando em conta a evolução do termo a partir do Índice proposto pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) em 2022.
E, com o avanço tecnológico, novas demandas ESG e por mais governança no varejo, o tema ganhou outras camadas e passou a exigir uma abordagem mais profunda.
Neste artigo, vamos explorar o que significa eficiência operacional, por que o conceito evoluiu e como a Inwave contribui para esse avanço.
O que é eficiência operacional no varejo atual?
De modo objetivo, a nova perspectiva de eficiência operacional envolve um equilíbrio entre gestão centralizada, responsabilidade sobre recursos, impacto social, controles e desempenho das organizações.
Esses pontos, por sua vez, contribuem diretamente para o controle de perdas, mas seus ganhos vão além, trazendo mais compliance, sustentabilidade operacional e otimização financeira no varejo.
No varejo, esse conceito historicamente esteve ligado à redução de perdas, mas hoje ele também integra um olhar para a tecnologia, pessoas, responsabilidade socioambiental e de governança, além de um modelo de gestão de ponta a ponta.
Assim, a nova leitura do tema, considera três grandes vertentes: quebra operacional, desvio operacional e desvios administrativos como indicadores-chave de eficiência.
E, como explica Felipe Pilão, Head de Business Development da Inwave no vídeo que abre este artigo:
“Essas três vertentes abrem alavancas de oportunidades para combater problemas que mitigam a eficiência operacional. Essa nova abordagem nos auxilia a evoluir no dia a dia”.
Ou seja, eficiência se torna um motor permanente de aprimoramento e maturidade da operação.
Por que o termo "prevenção de perdas" evoluiu?
Durante muito tempo, como vimos, a prevenção de perdas foi associada exclusivamente à contenção de furtos, quebras e falhas operacionais.
Esse olhar segue importante, mas, no cenário atual, o conceito precisa ir além.
Com cadeias mais complexas, novas regulações e debates no mercado, surgem também novas demandas para o varejo, que incluem:
- Sustentabilidade;
- Responsabilidade social;
- Governança;
- Modelos de gestão integrada orientados por dados.
Nesse sentido, há uma ressignificação do conceito: prevenir perdas também envolve gerir bem os estoques, investir em capital humano e atuar com ética e transparência.
Os quatro pilares da eficiência operacional
Resumimos abaixo os 4 pilares da eficiência operacional no varejo:
Pilar econômico
A eficiência operacional começa com o uso racional de recursos. Isso inclui reduzir perdas, evitar desperdícios e otimizar processos para gerar mais com menos.
E aqui a inovação assume um papel essencial.
Com tecnologia, por exemplo, é possível auditar o fluxo de loja em tempo real, identificar gargalos e corrigir falhas antes que se tornem prejuízos significativos no fechamento do mês.
E, ao conectar dados de estoque, venda e segurança, a gestão ganha fluidez e reduz custos invisíveis, como retrabalho, horas extras e falta de padronização.
Assim, a eficiência operacional é elevada a outro patamar e se conecta com a nova abordagem do varejo.
Pilar social
A operação eficiente depende também de equipes preparadas.
Investir em treinamento reduz erros, cria engajamento e profissionais aptos a extrair todo o potencial da tecnologia.
A atuação social também se dá fora da loja: o varejo participa de comitês, apoia causas locais e promove inclusão em processos de contratação e capacitação.
Nesse sentido, redes varejistas maduras conectam sua missão a um olhar para os impactos da empresa: operar bem é, também, gerar valor social enquanto entrega resultado financeiro e controle da operação em larga escala.
Pilar ambiental
A agenda ambiental entrou de vez no centro das decisões operacionais. A eficiência precisa considerar o que se desperdiça de energia a alimentos próximos da validade.
Iniciativas como doações de excedentes, logística reversa, processos de reciclagem e escolha consciente de fornecedores sustentáveis ganham relevância dentro de um mercado em que a agenda ESG se fortalece, melhorando também a imagem institucional das empresas.
Para tanto, monitorar o ciclo dos produtos permite reduzir descarte e planejar compras com mais precisão. Isso evita rupturas e acúmulos que afetam tanto o caixa quanto o planeta.
Governança e compliance
A governança garante que tudo funcione com regras claras. Uma operação eficiente precisa estar em conformidade com normas internas, fiscais, trabalhistas e regulatórias.
Boas práticas de compliance envolvem, assim, a gestão documental, a rastreabilidade de dados e a participação ativa em fóruns do setor.
Desse modo, os varejistas se posicionam como agentes responsáveis, transparentes, enquanto a eficiência operacional contribui para a superação de riscos jurídicos, fiscais e reputacionais.
Qual a importância de medir e acompanhar a eficiência operacional?
Sem medição de indicadores consistentes, não há eficiência operacional.
Monitorar esses índices permite ao varejo identificar falhas, buscar melhorias e sustentar decisões com base em dados e não com suposições.
E a boa notícia é que a ABRAS afirma que o Índice de Eficiência Operacional do varejo alimentar atingiu 98,11% em 2025.
Para seguir nessa linha evolutiva, as lojas precisam de um monitoramento da operação em tempo real, de modo a ajustar processos com agilidade e integrar setores por meio da tecnologia, políticas sólidas de governança e treinamentos contínuos das equipes.
Na nova máxima do varejo moderno: quem mede, melhora.
Como a tecnologia contribui para a eficiência operacional?
A tecnologia é o motor que sustenta operações eficientes. Ela transforma dados em decisões, rotinas em fluxos inteligentes e equipes enxutas em times de alta performance.
Automação, integração e análise em tempo real ajudam o varejo a corrigir falhas com agilidade, manter padrões e reduzir perdas sem ampliar estrutura ou custo fixo.
Veja como a Inwave pode te apoiar nessa jornada:
Controle de operações com dados e imagens
Com a Plataforma Darwin, diferentes setores da loja podem ter seus processos controlados, maximizando o retorno sobre investimento na tecnologia, e melhorando o resultado global.
Com isso, os gestores ganham visão detalhada do que ocorre na loja, com base em evidências visuais e registros operacionais, acelerando sua tomada de decisão.
Além disso, a plataforma Darwin é flexível e adaptável, fornecendo os indicadores de conformidade alinhados com a estratégia de cada negócio.
Fiscal Remoto com foco em padronização e agilidade
O Fiscal Remoto de frente de caixa no varejo é uma funcionalidade da Plataforma Darwin, que permite a centralização das validações das operações de caixa, como cancelamento de item, cancelamento de cupom, consulta de preço e outras.
E, no contexto atual do mercado, a capacidade de realizar operações de caixa de maneira rápida e com mais segurança é um diferencial importante, pois reduz filas e melhora a experiência do cliente
Além disso, a redução de custos operacionais e a prevenção de fraudes e perdas são benefícios tangíveis que impactam diretamente a lucratividade e a eficiência operacional das redes varejistas.
Auditorias em tempo real, com alertas proativos
A possibilidade de realizar auditoria em tempo real é um grande diferencial oferecido pela Plataforma Darwin. As auditorias em formato investigação, após o evento ocorrido ainda têm sua importância para análise de dados e revisão de processos, porém na atuação em tempo real, as perdas podem ser evitadas, antes que aconteçam.
Com solução da Inwave, os dados operacionais alimentam sistemas que disparam alertas automáticos quando algo sai do padrão.
Isso permite atuação proativa, evitando que uma falha se torne uma perda real. A loja corrige antes do dano, não depois que o prejuízo é feito.
Esses alertas dão maior controle e assertividade à gestão e criam uma rotina eficiente de resposta rápida e baseada em dados confiáveis.
Da prevenção de perdas à gestão inteligente de operações
A eficiência operacional, hoje, representa o grau de maturidade, responsabilidade e inteligência com que o varejo conduz seu negócio.
Hoje, ser eficiente vai além de evitar perdas: é integrar pessoas, processos e tecnologias em torno de objetivos claros e sustentáveis, com controle de operação em tempo real.